O calor do
Metrô!
Madrugada de
carnaval!
Olhando da
varandaVi uma estrela cadente
Quase morri de saudade
Lembrei-me!
Da mulher amada!
Todos os
dias!
Na poltrona
do MetrôEla ia e vinha...
Na testa tanto suor
Sentindo!
Aquele calor!
Valorizava a
vida!
Gostava do que faziaNesse ia e vinha
Ao seu labor...
Dava o devido valor
Reclamava comigo
Que não suportava
Aquele maldito calor!
Ary, 28/2/2017.